Categoria: Tecnologia

Entenda qual software é a escolha certa para sua empresa e como cada um ajuda nos processos de produção.

O uso de softwares para execução de tarefas simples ou complexas tem se tornado cada vez mais comum. Não importa o tamanho da sua empresa, existe um software capaz de tornar as tarefas repetitivas do dia a dia ainda mais rápidas. 

Mas na hora de escolher qual tipo de software utilizar surge uma dúvida muito comum: você deve optar por um RPA ou uma IA?

Iremos te ajudar a entender as diferenças entre essas duas opções e explicar o que cada uma delas faz a seguir. Assim, você poderá escolher com propriedade qual se encaixa na estrutura da sua empresa. 

O que é RPA?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation (Processo de Automação Robótica, em tradução livre). Muitos softwares podem fazer a função de RPA, que é basicamente automatizar processos repetitivos. 

O mercado de softwares RPA cresceu 31% e gerou 2.4 bilhões de dólares em 2021, segundo a Gartner, mostrando o sucesso financeiro desse segmento. 

O que é IA?

IA é a sigla para Inteligência Artificial, nome dado para qualquer software capaz de resolver problemas e tomar decisões por si próprio, ou seja, sem o auxílio de humanos. 

De acordo com a Gartner, o mercado de IA vai atingir um valor de 5.1 bilhões de dólares até 2025, ou seja, o interesse nessa tecnologia só tende a crescer. 

A diferença entre RPA e IA

A principal diferença entre RPA e IA está nas funções que cada software exerce. 

RPA executa funções simples e repetidas, já IA é capaz de tomar decisões no momento, exercendo mais funções. 

Imagine RPA como o maquinário de uma fábrica auto-suficiente, as máquinas são automatizadas e conseguem sozinhas exercer funções como aparafusar, soldar e mover produtos na linha de produção. 

No entanto, cada máquina lá não consegue ir além das funções pré-determinadas do seu software, ou seja, uma máquina de solda não é capaz de parafusar. 

Já a IA consegue pensar por conta própria e com isso resolver diversos problemas que não possuem respostas ou ações pré-programadas no seu software. 

Um exemplo simples para ilustrar o uso da IA são as assistentes virtuais como Siri e Alexa, capazes de responder perguntas complexas, abrirem apps, encontrarem endereços, músicas e arquivos. 

Vantagens de RPA

Processos mais rápidos 

Ações repetitivas são comuns em qualquer área de trabalho, abrir uma porta, salvar um arquivo em tal pasta, mover uma peça daqui para lá, etc. 

Softwares RPA são ótimos para ajudar nessas funções recorrentes, aliviando os trabalhadores de ter que realizar atividades assim o tempo todo. Com a automação de pequenos movimentos o processo se torna mais rápido, ajudando na eficiência.

Um estudo recente feito pelo governo dos Estados Unidos mostra como a automação de serviços tem se tornado cada vez mais eficiente: em um ano o número de horas trabalhadas por softwares RPA foi de 285,651 para 848,336, um crescimento de 195%. 

Custos menores 

Além de ajudar a reduzir custos operacionais a longo prazo, afinal é preciso menos pessoas para executar a função, o RPA também é economicamente mais viável do que IA.

Softwares de Inteligência Artificial são mais caros do que aqueles de Automação Robótica, porque são muito mais complexos. Muitas vezes sua empresa não precisa de uma IA para realizar tarefas simples e é aí que o RPA se destaca.  

Maior padronização e segurança 

Utilizando RPA sua empresa poderá padronizar as operações, por exemplo, se vocês produzem documentos com frequência o uso do software evitará erros no formato dos mesmos. 

Contar com a tecnologia também colabora com a segurança, afinal, documentos, produtos e mais não irão passar por tantas mãos, diminuindo as chances de um erro humano.

E isso vale não somente para produção: utilizando software de RPA você corre menos riscos de informações sensíveis vazarem uma vez que menos pessoas terão acesso. 

Vantagens de IA

Tomada de decisões 

Uma Inteligência artificial é capaz de “pensar por si mesma” e com isso tomar decisões, algo que um software RPA não consegue. Esse pensamento mais completo faz com que a IA seja a opção certa para funções mais complexas. 

Se você fala para Siri no iPhone “encontrar restaurantes tailandeses perto de mim”, ela precisa compreender sua fala, pesquisar no Google e mostrar os resultados com base na sua geolocalização. 

São muitas tarefas juntas e em cada uma delas existe uma tomada de decisão: quais resultados procurar, quais apps abrir, como mostrar esses resultados. Apenas uma IA é capaz de fazer tudo isso sozinha. 

Análises precisas 

Um RPA pode até gerar relatórios sobre o seu funcionamento, mas eles não terão a mesma profundidade ou interpretação de uma IA.

Utilizando Inteligência Artificial sua empresa terá acesso a um software capaz de entender não apenas sobre o seu próprio funcionamento, mas também sobre como ele se encaixa na big picture do seu negócio. 

Com IA fica mais fácil saber em qual etapa seus esforços estão gerando resultados, onde o seu cliente não está satisfeito, o que você pode mudar e muito mais.

Inclusive, dados levantados pela Gartner mostram que 51% das instituições que usam IA utilizam a ferramenta em todas as suas análises financeiras/de risco. 

Melhor relação com humanos  

A capacidade de pensar da IA a torna mais capaz de interagir com humanos, conseguindo entregar resultados melhor alinhados com a sua expectativa. 

Se a RPA é um caixa eletrônico de banco, no qual você precisa procurar cada informação e clicar em botões específicos para conseguir realizar uma operação, a IA é um app de banco, onde você pode fazer perguntas diretas e conseguir respostas que irão te guiar durante o processo. 

Se você precisasse fazer uma operação bancária, qual software preferiria usar: o de uma caixa eletrônico ou o do seu app? 

Sua empresa precisa de RPA ou IA?

Para mudar o seu modelo de produção é preciso primeiro mapear o que vem sendo feito e ver onde é possível melhorar. 

Antes de implementar um software na sua empresa será necessário fazer um estudo dela, para então saber quais etapas do processo produtivo precisam de ajuste. 

Assim que forem detectados esses pontos de melhoria você precisará escolher se naquele estágio irá usar um software RPA ou IA. 

Mas escolher um não significa necessariamente abrir mão do outro, porque é muito comum empresas utilizarem ambos juntos. 

Por exemplo, se você precisa auxiliar os trabalhadores na fábrica com um maquinário capaz de realizar as mesmas tarefas com consistência, opte pelo RPA. 

Agora, quando for criar um app onde seus consumidores poderão interagir e tirar dúvidas frequentes, você deverá contar com uma IA. 

Existe espaço para as duas ferramentas, você só precisa saber quando utilizar cada uma. 

Qintess: implementando RPA e IA na sua empresa 

A Qintess trabalha junto com seu negócio para mapear suas necessidades atuais e te ajudar a escolher entre RPA e IA em cada etapa do seu processo produtivo. 

Entre em contato conosco e iremos colocar nossos especialistas ao seu dispor para tornar o seu trabalho mais rápido e prático. 
Saiba mais sobre como podemos ajudar você a implementar novas soluções na sua empresa aqui.

Entenda como as empresas do ramo financeiro devem garantir a segurança dos usuários do novo sistema

O mercado financeiro global está em constante transformação. Mas as mudanças que vêm acontecendo nas operações nos últimos anos podem ser vistas como verdadeiras revoluções que afetam todo o cenário e as regras desse segmento.

Hoje, é absolutamente tudo sobre dados. E o surgimento do sistema Open Banking em meados de 2016, na Europa, só confirma essa nova tendência.

Aqui no Brasil, o Banco Central começou a implementação do sistema no início de 2021. E as mudanças não pararam por aí: o conceito evoluiu para um sistema que abrange muito mais do que apenas os bancos.

Diante desse cenário, o impacto se dá não apenas no modo como as instituições desenvolvem seus serviços e ofertas, mas também no desenvolvimento tecnológico necessário para que tudo isso aconteça de forma ágil e segura.

Neste artigo, você vai entender a diferença entre Open Banking e Open Finance, quais são os benefícios para as empresas e para os usuários e quais são os desafios que envolvem segurança digital e proteção de dados.

Fique conosco!

Open Banking ou Open Finance?

O Open Finance nada mais é do que uma ampliação do Open Banking. Um sistema financeiro aberto, gratuito e seguro para o compartilhamento de dados que, além de funcionar para bancos, inclui também todo o ecossistema financeiro, como corretoras, seguradoras, companhias de câmbio, e fundos de previdência.

Assim, o Open Finance contempla processos de Open Banking, Open Insurance, dentre outros.

O objetivo é democratizar diversos tipos de produtos financeiros, para que as empresas possam compartilhar as informações entre elas e o cliente ter o direito de escolher qual instituição oferece as melhores condições para cada serviço.

Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Open Finance é um projeto que democratiza a indústria de dados, permitindo o crescimento da economia.

Na prática, o Open Finance irá muito além dos bancos. O modelo funciona como uma espécie de rede de dados entre instituições financeiras, que com o aval do usuário, pode evoluir para uma integração de toda a cadeia de produtos e serviços, tal como varejo e bens de consumo.

Quais são os benefícios desse novo modelo?

Nesse contexto, o Open Finance traz diversos benefícios tanto para o usuário quanto para as empresas. Confira abaixo alguns deles:

Para o usuário

1. Acessibilidade

Os usuários do Open Finance têm acesso a serviços financeiros e informações sobre seu histórico de finanças através de uma interface intuitiva e fácil de usar.

2. Transparência

Permite que os usuários acessem e compreendam completamente seus dados financeiros, fornecendo relatórios e gráficos detalhados.

3. Economia de tempo

O Open Finance fornece aos usuários ferramentas para automatizar processos financeiros, reduzindo a necessidade de monitoramento diário.

4. Economia de custos

Os usuários podem ter acesso a produtos financeiros de baixo custo, como empréstimos e investimentos, que são mais baratos do que os oferecidos pelos bancos tradicionais.

Para as empresas

1. Aumento da eficiência

O Open Finance permite que as empresas gerenciem seus processos financeiros de maneira mais eficiente. Isso significa que elas podem reduzir os custos operacionais, acelerar a tomada de decisões e obter maior controle sobre seus gastos.

2. Melhoria da transparência

Permite que as empresas acessem dados financeiros mais precisos e atualizados, o que aumenta a transparência entre elas e seus clientes. Isso ajuda a estabelecer relacionamentos de longo prazo.

3. Acesso a novos mercados

O sistema permite que as empresas acessem novos mercados, como aqueles relacionados às criptomoedas e finanças descentralizadas. Isso significa que elas podem expandir seus negócios para além do tradicional mercado financeiro.

4. Maior acesso a serviços financeiros

As empresas passam a ter acesso a uma variedade de serviços financeiros, incluindo pagamentos, empréstimos e investimentos. Isso significa que elas podem explorar outras fontes de financiamento e obter melhores taxas de juros.

O Open Finance e a segurança de dados

A segurança no sistema Open Finance é um dos maiores desafios para a indústria. Com a adoção crescente de novas tecnologias, como blockchain e sistemas de inteligência artificial, as instituições financeiras estão expostas a uma série de ameaças de segurança.

Dados da Checkpoint Research mostram que a média de ataques cibernéticos no Brasil no segundo trimestre de 2022 teve aumento de 46%.

Por isso, os novos sistemas exigem novas estratégias de segurança, pois os usuários podem acessar os sistemas a partir de qualquer lugar, a qualquer hora e a partir de qualquer dispositivo.

Além disso, os usuários móveis também representam desafios. As instituições precisam ter certeza de que os dados dos usuários e os fundos que estão sendo negociados estão seguros.

Assim, as instituições precisam lidar com novas ameaças cibernéticas como ataques DDoS, malware, e ransomware. Confira, abaixo, algumas frentes de segurança citadas pelo Open Banking Brasil que devem estar no radar das instituições financeiras:

Cibersegurança

A segurança cibernética é uma preocupação fundamental para as empresas que usam o sistema Open Finance.

Assim, investir em medidas nesse aspecto é crucial para garantir que os usuários do sistema sejam protegidos contra ameaças, incluindo vírus, malwares, roubo de informações e ataques de phishing.

Para garantir a segurança do sistema, as empresas devem implementar medidas tais como a criptografia de dados, o uso de firewalls e o uso de mecanismos de autenticação forte.

Além disso, as empresas devem treinar seus funcionários para que eles entendam como identificar e reagir a ameaças cibernéticas, bem como manter um monitoramento contínuo para detectar ataques cibernéticos.

Com o objetivo de garantir essa segurança e a confiança no sistema, existem regras rígidas e específicas de responsabilização das instituições financeiras, para evitar vazamentos de dados de usuários e para que elas adotem medidas para garantir uma experiência segura para os seus clientes.

Identidades digitais

Uma ocorrência muito corriqueira de segurança hoje são os vazamentos e roubos de identidade, que envolvem dados como senhas, dados cadastrais e documentos pessoais.

Quando vazam, esses dados podem ser utilizados para cometer crimes, como solicitar um empréstimo fraudulento, ter acesso a uma conta bancária, entre outros golpes.

Assim, é necessário que os dados pessoais de quem utiliza o sistema, como nome, endereço, número de cartão de crédito, etc., sejam armazenados e processados de maneira segura.

Para garantir a segurança dos dados, é necessário ter um sistema de autenticação forte e confiável, como o uso de certificados digitais, senhas fortes e criptografia de dados. Com esses recursos, os usuários podem ter a certeza de que seus dados estão seguros e protegidos contra acessos não autorizados.

Segurança em pagamentos

Hoje, os pagamentos estão cada vez mais “invisíveis” e inseridos na rotina do usuário. Em virtude dessa instantaneidade, é preciso estar preparado para um novo crescimento no volume de crimes financeiros relacionados a pagamentos.

No Open Finance, a inteligência artificial se torna ainda mais necessária, pois pode aprender com base em um conjunto de dados e desenvolver uma imagem precisa de um cliente típico e de seu comportamento, além de proteger as transações de pagamentos de ponta-a-ponta.

A segurança em pagamentos digitais é essencial para o sucesso do sistema Open Finance. As empresas devem estar atentas aos riscos e vulnerabilidades associados, pois qualquer falha pode causar prejuízos e comprometer sua reputação.

Open Finance: conte com a Qintess para a adoção do sistema na sua instituição

Como objetivo de atender sua empresa oferecendo inovação digital de ponta a ponta, nós da Qintess desenvolvemos um conjunto de soluções para apoiar as instituições financeiras na adoção do Open Banking.

Assim, atuamos em seis áreas tecnológicas diferentes que cobrem desde o desenvolvimento de aplicações digitais, passando pela segurança cibernética e adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), até a análise avançada de dados para geração de insights para os negócios.

Garanta que a sua operação com o Open Banking seja eficaz, segura e focada na experiência do seu cliente.

Você provavelmente já ouviu o termo “scale-up”, mas você sabe o que significa? Entenda como é possível fazer com que sua empresa atinja esse tão cobiçado status, de onde o termo veio e quais são as diferenças entre startups e scale-ups.

“Scale-up” é um dos termos mais utilizados atualmente por empresas de diferentes áreas e por um bom motivo, afinal, se tornar uma scale-up é o objetivo de muitas e um feito que poucas conseguem.

Mas afinal, o que é uma scale-up?

Scale-up: Definindo o Termo

A definição do termo scale-up é uma empresa que consegue crescer e manter esse crescimento por diversos períodos.

O termo foi cunhado em um documento chamado “The Scale-up Report” com mais de 130 páginas detalhando o crescimento econômico no Reino Unido.

Esse relatório definiu scale-up como toda companhia que possui 20% de média de crescimento, seja em lucro ou empregos, por três anos. Importante destacar que segundo o modelo criado no documento a empresa precisa ter no mínimo 10 funcionários desde o começo do período.

Existe um debate se para uma empresa ser de fato considerada uma scale-up ela precisaria ter mais de 10 anos de mercado, porém é muito comum que empresas com 5 anos ou menos possuam todos os atributos necessários para terem essa denominação.

Afinal, o crescimento empresarial já não é mais o mesmo de 8 anos atrás quando o termo foi criado e em grande parte isso se deve às startups. Inclusive, é comum existir uma confusão entre os termos “scale-up” e “startup” por soarem parecidos.

Scale-up e Start up: Qual a diferença?

Apesar de soarem parecidos os termos fazem referências à conceitos diferentes e não são excludentes, porque uma startup pode ser uma scale-up.

Se a startup é uma empresa no começo de sua jornada, com poucos funcionários e procurando gerar um crescimento constante até obter lucro, faz sentido que eventualmente ela possa se tornar uma scale-up.

Startups podem conquistar seu espaço muito rapidamente, mas para serem consideradas scale-ups elas precisam manter seu crescimento dentro dos padrões determinados, mais que 20% ao ano, por três anos, o que é muito mais complexo.

Portanto, nem toda startup será uma scale-up, porque nem toda empresa de crescimento rápido alcançará e manterá esse patamar. Porém, as startups de grande sucesso podem sim serem consideradas scale-ups.

“The Scale-up Report”: Como tudo começou

O relatório “The Scale-up Report” foi originalmente comissionado pelo Conselho de Informação Econômica, uma união ente indústria e governo no Reino Unido.

O propósito desse documento era determinar como investimentos governamentais poderiam auxiliar a indústria e garantir o crescimento econômico.

Para isso eles convidaram Sherry Coutu, uma das principais investidoras do mundo. Para contextualizar só algumas conquistas dela:

• Investidora anjo em mais de 50 companhias e 5 empresas de capital de risco.

• Votada a melhor CEO mentora/conselheira na Europa em 2010 pela TechCrunch.

• Em 2011 foi eleita “top 25 pessoas mais influentes no mundo conectado” e Top 10 investidoras mulheres mais influentes pela revista Wired.

• Uma de suas empresas foi a primeira a realizar transações de serviços financeiros em e-commerce…em 1995!

No relatório a investidora afirma:

“Conseguir que o nosso ecossistema produza um número cada vez maior de scale-ups é mais ambicioso e difícil do que produzir um grande número de startups ou celebrar empreendedores. Provas em abundância ao redor do mundo mostram que iniciativas colaborativas podem “supercarregar” uma economia e aumentar a habilidade das companhias de escalonarem e de fazerem contribuições superiores para economia.”

Esse é um importante fator que geralmente é ignorado por empresas procurando escalonarem seu negócio: o próprio relatório que deu origem ao termo “scale-up” menciona a importância de investimentos externos, governamentais ou não, para o crescimento de uma empresa.

Portanto, seguindo a lógica do relatório original para uma empresa se tornar uma scale-up não depende apenas dela e do seu sucesso dentro do mercado, mas também de um aporte financeiro significativo para ajudar no processo de crescimento.

Scale-ups: Principais Desafios

Já definimos anteriormente como o termo surgiu e os investimentos necessários para uma empresa chegar nesse patamar, mas quais são os principais desafios para escalonar o crescimento empresarial e como é possível chegar lá?

O “The Scale-up Report” afirma que:

“Os seguintes fatores, em ordem de importância são as razões chaves pelas quais companhias são incapazes de escalonem no Reino Unido. Companhias tem problemas em:

• Encontrar e contratar empregados que possuem as habilidades necessárias

• Construir lideranças capazes

• Acessar clientes em outros mercados/no mercado interno

• Acessar a combinação certa de finanças

• Navegar a infraestrutura”

Apesar do relatório ser sobre o Reino Unido podemos transpor esses mesmos desafios para o Brasil ou qualquer outro país. Por isso, escalonar um negócio envolve investimentos externos, mas passa por todos esses desafios de planejamento, contratação e relacionamentos profissionais.

Na conclusão do seu estudo a autora sugere diversas sugestões a curto, médio e longo prazo para que países possam superar esses desafios e aumentar a quantidade de empresas scale-up:

Ações dos Stakeholders

Política Pública: [promover e convocar]

• Liderar

• Líderes de cidades devem se encontrar com líderes de scale-ups e levá-los em consideração (3 horas/mês)

• Monitorar (ERC / NESTA) *

• Em um nível macro, liberar dados de maneira mais frequente para que o Reino Unido seja o melhor lugar no planeta para scale-ups florescerem.

• Encorajar experimentos e ajudar aqueles que tiverem sucesso a expandirem para outras cidades

Cultura: [promover]

• Convidar modelos de conduta internacionais para o nosso ecossistema e dividirem as experiencias deles e serem exemplos

• Celebrar o crescimento de empreendedores no seu (país/cidade/universidade/escola) na mídia

• Convidar líderes de scale-up para dividir suas experiências com estudantes, mídia e outros empreendedores

• Celebrar a conquista de novos consumidores e treinar outros para isso (não fazer avaliações)

Capital Humano: [longo prazo]

• Universidades devem incluir empreendedorismo nos seus currículos e empreendedores no seu corpo de diretores

• Escolas de Negócios devem escrever cases dos problemas enfrentados por empreendedores

• Universidades devem oferecer cursos locais para líderes de scale-up

• Universidades e escolas devem apresentar líderes de scale-up locais como modelos de conduta nas suas salas de aulas e as companhias deles nas feiras de carreira e ofertas de experiências de trabalho

• Treinar coordenadores de ecossistemas no que funciona/o que não funciona (recomendo Babson College) **

Apoio

• Identificar mentores/diretores com experiência em scale-ups e tentar achar maneiras efetivas de capturar/disseminar o conhecimento deles

• Infraestrutura/ espaços de co-working

Mercado:

• [Alavanca de curto prazo] Relação entre pares/networking entre líderes scale-up

• Networking entre grandes companhias e scale-ups e empreendedores ‘de primeira viagem’

Finanças: [Alavanca de curto prazo]

• Cultivar relacionamento entre empreendedores e provedores de finanças

• Finanças seguem o talento

• Nenhum novo incentivo fiscal é preciso”

*Nota do tradutor: Órgãos e agências do Reino Unido

** Nota do tradutor: Universidade americana em Massachussets

A própria autora destaca que o impacto de algumas recomendações só será sentido daqui há anos, mostrando que ainda é desafiador para uma empresa chegar ao patamar de scale-up e só aquelas com os melhores planos, talento e apoio tecnológico poderão fazer isso em breve.

Qintess: A parceira das scale-ups

O conhecimento tecnológico da Qintess ajudará você a potencializar a essência do seu negócio, através de soluções digitais que tornarão o processo de scale-up mais rápido e fácil para sua empresa.

Com as nossas soluções de transformação digital sua empresa terá a base que precisa para escalonar o crescimento, podendo atender mais clientes, acompanhar as mudanças de mercado mais rápido e tomar decisões com a profundidade que só a inteligência de dados oferece.

Tudo isso com rapidez e flexibilidade para seu negócio se tornar uma scale-up o quanto antes. Conheça mais sobre nós e tudo que podemos oferecer aqui.

Com a transformação digital e, consequentemente, a aceleração desse processo através da pandemia de COVID-19, os dados se tornaram um insumo de extrema importância para as empresas.

E não é para menos: hoje nós geramos dados em toneladas. Até o ano de 2025, o IDC estima que chegaremos a 180 zettabytes de dados digitais produzidos em escala global.

Mas, afinal, para que serve essa infinidade de informações? O que fazer com todos os dados que a sua empresa armazena, por exemplo?

A realidade é dura e simples: apenas gerar e armazenar milhares de bytes de dados e deixá-los descansando pela eternidade não leva a lugar nenhum. Na verdade, possuir dados e não usá-los ao seu favor é como ter um tesouro no banco e não investi-lo.

Isso porque os dados são úteis apenas quando conseguimos observá-los e analisá-los. E o grande desafio hoje é transformar essa quantidade massiva de informações em insights rentáveis para os negócios.

Felizmente, existe uma ciência para fazer isso acontecer. É isso mesmo!

É através do Data Science que as empresas podem aprender como fazer o bom uso de seus dados – e assim gerar ótimos resultados para o negócio, a curto e longo prazo.

Continue lendo este artigo e descubra o que de fato é Data Science, quais são os seus benefícios e porque a sua empresa precisa investir nisso imediatamente!

O que é Data Science?

Vamos direto ao ponto: Data Science é o estudo que lida com grandes volumes de dados utilizando ferramentas e técnicas para encontrar padrões invisíveis, obter informações significativas e ajudar a tomar decisões nos negócios.

De forma resumida, Data Science é a área macro que estuda como gerar, armazenar e analisar dados em prol do desenvolvimento das empresas.

Assim, ela incorpora várias disciplinas como, por exemplo, engenharia de dados, preparação de dados, mineração de dados, análise preditiva, aprendizado de máquina e visualização de dados, assim como estatística, matemática e programação de software.

principal papel de um cientista de dados é analisar, geralmente, grandes quantidades de informações, em um esforço para encontrar informações úteis que possam ser compartilhadas com executivos, gerentes de negócios e colaboradores.

Por que Data Science é tão importante para as empresas?

Os insights gerados pelo Data Science ajudam as empresas a identificar novas oportunidades de negócios, aumentar a eficiência operacional e melhorar as áreas de marketing e vendas, entre outras vantagens.

A verdade é que a interpretação correta de dados pode revolucionar todos os aspectos da estratégia de um negócio.

Através de Data Science, é possível:

• Obter informações valiosas sobre clientes;

• Criar campanhas de marketing mais fortes e direcionadas;

• Ter uma melhor gestão de riscos dentro das empresas;

• Bloquear ataques cibernéticos e outras ameaças.

E essa é só a ponta do icerbeg.

Na área da saúde, por exemplo, o uso de Data Science inclui o diagnóstico de condições médicas, análise de imagens, planejamento de tratamentos e pesquisa. Da mesma forma, no esporte, as equipes podem analisar o desempenho dos jogadores e planejar estratégias de jogo por meio da análise de dados.

A verdade é que, sem Data Science, empresas e organizações de todos os segmentos perdem oportunidades valiosas de melhorias estratégicas – e tomam decisões erradas.

Afinal, como já tratamos em outro artigo por aqui, são os dados que levam aos fatos!

Análise de dados: conheça os 4 tipos que dominam o mercado

Quando uma empresa entende a importância e vê valor nas informações obtidas a partir de dados, dizemos que ela finalmente desenvolveu um mindset data-driven.

Assim, investir em Data Analytics torna-se uma parte fundamental do processo.

Dentro do universo da análise de dados, é preciso ter em mente que dados não são uniformes e, consequentemente, seus resultados podem variar, dependendo do tipo de análise utilizada.

Veja, abaixo, os 4 tipos de análise de dados que dominam o mercado:

1. Análise descritiva

A análise descritiva é a de menor dificuldade e, logo, a mais comum. Este tipo de análise responde à pergunta: “o que aconteceu?”. Esse modelo de análise se baseia tanto em dados históricos quanto dados atuais, tendo como objetivo detectar padrões.

2. Análise diagnóstica

Seguindo a mesma linha da análise descritiva, a diagnóstica também serve para entender o contexto atual. Seu diferencial é procurar entender os motivos, ou seja, “por que aconteceu?”.

A análise diagnóstica tem como objetivo encontrar tanto as causas como as correlações com variáveis-chave de um acontecimento. Sua pesquisa é baseada em dados históricos para encontrar a raíz de um evento ou comportamentos identificados na primeira etapa.

Sendo assim, esse método é indicado para empresas que já passaram por uma turbulência e que, no futuro, desejam ter meios para lidar com os mesmos problemas caso venham a se repetir.

3. Análise preditiva

A análise preditiva tem como intuito responder à pergunta “o que acontecerá?”. Baseando-se na leitura de dados históricos, procura antecipar os efeitos de uma decisão.

No diagnóstico preditivo, são elaborados modelos estatísticos com base em regressão, a fim de estabelecer relações de causa e efeito. Com ela, uma empresa pode prever eventos ou comportamentos com técnicas de cálculo estatístico, assim como recursos de Machine Learning.

Envolve, principalmente, o estudo de padrões e tendências, de modo que permita que as empresas identifiquem mais facilmente oportunidades para o futuro.

4. Análise prescritiva

A análise prescritiva tem como propósito levantar possibilidades de acordo com determinado acontecimento, respondendo à pergunta “o que devo fazer?”.

Entre todos, o método prescritivo tem o maior nível de dificuldade, mas consequentemente possui o maior potencial de valor entre as alternativas citadas. Esse método depende de ferramentas de Inteligência Artificial e algoritmos de Machine Learning para determinar recomendações e probabilidades.

É considerada uma análise extremamente completa, que sugere ações a serem tomadas e também pontua as possíveis implicações de cada uma.

Os 4 pilares da transformação digital

Agora que você já conhece a importância do Data Science e suas tecnologias para análise de dados, é hora de entendermos, na prática, quais os benefícios dessas práticas nos negócios. Veja abaixo 4 vantagens de investir em Data Science:

1. Mais segurança

Não é novidade alguma que, com o avanço da tecnologia, o aumento dos crimes cibernéticos vem se tornando uma preocupação recorrente dentro das organizações.

Conseguir ter qualquer tipo de previsão de ataques cibernéticos para proteger tanto os sistemas de forma geral bem como evitar o vazamento de dados, tornou-se uma das grandes prioridades das empresas.

A tecnologia Data Science auxilia exatamente neste ponto: ao utilizá-la, a empresa não só consegue entender alguns padrões recorrentes desses crimes, como, também, prever alguns cenários e traçar as suas estratégias de segurança com maior assertividade, identificando gaps e possíveis vulnerabilidades de processos ou softwares.

2. Maior previsibilidade nas tomadas de decisão

Uma das grandes vantagens do Data Science é a previsibilidade. Como já vimos anteriormente, a análise dos dados consegue trazer uma alta previsibilidade de cenários, sejam eles financeiros, de mercado, de demandas, preços, etc.

Com um grande volume de dados disponíveis, o responsável da área consegue realizar uma análise preventiva da empresa em diversos âmbitos e setores, otimizando ou realocando recursos sempre que necessário.

Do ponto de vista competitivo, esse recurso é muito utilizado no momento em que a empresa precisa entender o comportamento do consumidor e até que ponto o seu produto ou serviço está tendo aderência de mercado.

Com essa previsibilidade em mãos, as empresas conseguem ter uma visão 360º do seu negócio, o que interfere diretamente na tomada de decisão, uma vez que a organização está ciente dos possíveis resultados, tornando-se muito mais estratégica.

3. Otimização de resultados e processos

É apenas com a análise precisa de dados que conseguimos otimizar os resultados, sobretudo tratando-se de empresas que possuem metodologias de growth ou possuem modelos de startups.

Com o Data Science, é possível analisar quais campanhas estão sendo lucrativas e gerando resultados positivos para a empresa, fazendo os reparos necessários para otimizar os processos a fim de gerar resultados. Dessa forma, os insights provenientes da análise de dados são de grande norte para a tomada de decisão no sentido de melhorar os retornos que determinadas áreas da empresas estão tendo, por exemplo.

Em termos financeiros, há grandes chances das organizações tornarem-se mais organizadas e lucrativas de modo geral, uma vez que a tomada de decisão baseada em análise de dados é feita de forma mais ágil e à frente dos concorrentes que não utilizam essa tecnologia.

Como mencionado acima, também auxilia na precificação dos produtos – uma vez que a tomada de decisão é feita com base nas respostas dos consumidores – e, também, na personalização de serviços, auxiliando no desenvolvimento de novos produtos conforme as demandas do mercado.

4. Retenção de clientes

Reter clientes nunca foi uma tarefa fácil. Entretanto, com o avanço da comunicação e todos os serviços cada vez mais tecnológicos, os consumidores estão se tornando mais exigentes à medida que as novidades chegam no mercado.

A demanda por produtos cada vez mais inovadores dificulta a retenção de clientes e, por isso, usar a tecnologia para obter um diferencial competitivo torna-se fundamental.

Com o Data Science, a hiper personalização torna-se possível: as empresas conseguem coletar um grande volume de dados de seus clientes e, dessa forma, entender suas necessidades, criando ações cada vez mais direcionadas.

Gostos, canais, preferências de compra, datas de aniversários, campanhas personalizadas, plataformas mais utilizadas pelos clientes são alguns exemplos do grande volume de informações que estão nos dados que os clientes produzem, tornando-se um grande aliado na hora da empresa pensar em estratégias para se diferenciar e entregar aquilo que o consumidor deseja e espera.

Tendências para o futuro

Já compreendemos que o Data Science é uma tecnologia que está em constante evolução, seja por mudanças nas demandas de mercado ou, até mesmo, inovações da própria tecnologia.

Parece óbvio que adotar esse tipo de tecnologia só traz benefícios para as organizações, sobretudo no que tange a tomada de decisão, certo?

Entretanto – e, por incrível que pareça – uma parcela muito grande das empresas ainda traçam suas estratégias sem usar dos recursos dos dados para orientar a sua tomada de decisão.

Contudo, esse cenário ficará para trás. A tendência é que metodologias data-driven estejam cada vez mais presentes na cultura das empresas e que essa tecnologia se torne imprescindível para a sobrevivência das organizações, especialmente no sentido de guiar estratégias e traçar planos mais assertivos para colher bons resultados.

Em relação ao Big Data, o cenário também parece promissor. O avanço da internet das coisas (IOT) possibilita uma produção cada vez maior e mais preciosa de dados e informações por parte dos consumidores, o que, consequentemente, impacta positivamente nas soluções Data Science.

Além disso, em se tratando da economia mundial, podemos esperar outros setores para além daqueles que envolvem tecnologia ou marketing abrindo as portas para o Data Science.

Setores como agricultura e saúde, por exemplo, estão começando a entender os benefícios de adotar novas tecnologias para aprimorar os seus processos, modificando toda a cadeia produtiva de consumo, sobretudo no que diz respeito à inovação.

Data Science para o seu negócio: Conte com a Qintess!

A análise de dados ajuda cada vez mais as empresas a aproveitarem os próprios dados para mapear oportunidades de crescimento. Assim, o resultado não poderia ser diferente: negócios inteligentes, aumento no lucro, operações de sucesso e clientes felizes!

É por isso que a Qintess ajuda seus clientes a extraírem ao máximo suas vantagens competitivas, estruturando o verdadeiro valor dos dados, tanto para processos internos quanto em novos modelos de negócios.

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A pandemia afetou muitos comércios, até mesmo em datas comemorativas, como o natal. Veja como vender mais nesse final de ano e não ficar no prejuízo

As empresas, procurando atender às novas necessidades dessas pessoas, que por sua vez estão cada vez mais empoderadas e conectadas, independente se são clientes, fornecedores, ou colaboradores das empresas. Construir uma dinâmica de confiança com um foco em ESG, com Governança responsável, visão do risco ambiental efetivo, consciência social que proteja as transações e mantenha dados seguros podem impulsionar valor percebido por todos os envolvidos.

Por exemplo, o Governo Brasileiro, por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), está realizando uma consulta pública sobre transformação digital, pretendendo atualizar o “E-Digital”, um documento com ações estratégicas prioritárias para adequação à nova realidade. Outras entidades nacionais historicamente soberanas como a Petrobrás, está sofrendo pressão ambiental. Ela aumentou, de US$ 1 bilhão para US$ 2,8 bilhões, os investimentos em descarbonização no seu novo plano de negócios 2022-2026, em relação ao planejamento anterior. (Fonte: Gov.br)

O próprio risco ambiental é correlacionado com a emissão de carbono pelas proteínas animais. Uma preocupação mais distante, mas que segue em crescimento, é como alimentar 10 bilhões de pessoas até 2050, de acordo com a previsão da ONU para a população mundial. O plant-based passa a ser uma alternativa cada vez mais estável.

O que dizer da possibilidade de comer frango feito de plantas? Essa é a aposta da N.OVO, startup com um portfólio composto de ovos e maioneses veganos, e que agora criou 5 sugestões para diminuir esses impactos — de cubinhos de filé de peito para grelha a coxinhas de frango plant-based (à base de plantas). O mercado de alimentos criados por meio de plantas promete transformar o mundo e movimentar cerca de US$ 85 bilhões até 2030. (Fonte: StartSe)

O Brasil por si só é um país potencial pela sua vastidão no agronegócio, e o estado de São Paulo é um dos principais ecossistemas de startups do Brasil, composto da melhor infraestrutura, políticas de incentivo e fontes de financiamento e apoio à inovação, ciência e tecnologia. Hoje, 30% das startups do nosso país surgem em SP, e 64,7% das companhias paulistas participaram de rodadas de investimento. (Fonte: Abstartups). O que dizer de unicórnios do ramo imobiliário como Loft e QuintoAndar, ambos originados em SP? Ou também área financeira como XP, Nubank e Neon.

E por falar em área financeira, uma transformação ‘puxa’ a outra. Por exemplo, o tal “Metaverso” está impactando a área financeira somada ao varejo, criando novas ações estratégicas. Já existem ‘nomes de efeito’ para isso: live commerce, m-commerce, open banking e checkout inteligente. Uma das tecnologias mais promissoras do futuro para congregar tudo isso e que deve substituir os smartphones são os óculos inteligentes. Eles já estiveram entre nós em filmes e também no protótipo não tão bem-sucedido como o finado Google Glass.

Mas o mercado de óculos tradicionais movimenta USD 150 bilhões por ano e mostra um potencial enorme (StartSe).

A Meta firmou parceria com a Ray-Ban.

A Microsoft criou o Hololens.

A Niantic, que criou o Pokémon Go, está criando os seus óculos.

A Qualcomm criou o Snapdragon XR1 AR.

O Snapchat trouxe os Spectacles.

E aproveitando o gancho, a Snapchat criou uma campanha ‘phydigital’ com a empresa de moda Renner. As duas empresas lançaram uma campanha que soma o mundo físico com o digital. As pessoas que poderão experimentar até 3 modelos de calçados da Renner usando realidade aumentada por meio da câmera do Snapchat, pretendendo expandir para relógios, camisetas, e até outros óculos! Em testes iniciais foi identificado a chance de aumentar 2,4x a intenção de compra.

Mas para comprar, que moeda usar? A física ou a virtual? Você sabia que, no Brasil, o número de investidores em criptomoeda dobrou em um 2021? No mundo, um bitcoin era cotado por aproximadamente R$ 3 mil há em 2015, quando a minoria começou a investir. Já em nov/21, 6 anos depois, a moeda bateu seu recorde e atingiu o valor de R$ 250 mil (Fonte:FGV), já foi até aprovado na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2303/15, que trata do assunto. E onde há dinheiro, há tendência de ter crimes. No mundo digital é a mesma coisa. O nosso país foi vítima de mais de 16,2 bilhões de tentativas de ciberataques entre janeiro e junho de 2021 (Fonte: Fortinet).

O “futuro dos presentes” está aí.

E você já pensou nesse “futuro do presente”?

Inteligência Artificial está cada vez mais presente no nosso dia a dia , veja como AI + No-Code irão transformar o ambiente de trabalho.

O mundo de TI é continuamente bombardeado com hypes de novas tecnologias e tendências que, se por um lado imprime um dinamismo frenético na área, por outro promove o sentimento de obsolescência em todo profissional em exercício, impulsionando um tsunami de busca por cursos de atualização, na tentativa de correr para não ficar fora do mercado.

Trabalho na área de TI há 37 anos, já surfei centenas de ondas, e vou contar um segredo para vocês: todo esse movimento é inflacionado pelas grandes consultorias, porque eles precisam vender seus serviços para sobreviverem. Mas, depois de Big Data, Small Data, Scrum, Agile, DevOps, Virtualization, Containerization, Cloud, Fog, Hybrid Computing, SOA, Micro Services, SaaS, Machine Learning IaaS, PMI, ITIL, e mais uma infinidade de novas tecnologias, como saber separar o que vai sobreviver daquilo que é passageiro?

Não tenho uma resposta objetiva, mas, sempre sigo instintos e quase sempre tenho acertado sobre o quanto uma nova onda vem para ficar e fixar território no mundo de TI, e com isso gostaria de falar sobre uma tecnologia que tenho estudado extensivamente nos últimos 25 anos: Inteligência Artificial. 

No entanto, somente em 2011, depois de muitos anos estudando IA, que vi que os algoritmos estavam finalmente prontos para serem utilizados na prática. Foi quando comecei a estudar profundamente Deep Learning (desculpem pelo trocadilho) e percebi que uma revolução estava se iniciando no mundo de software.

Deep Learning nasceu para resolver um problema intratável pelos algoritmos tradicionais, que era o processamento de dados digitais não estruturados como sons e imagens, e fez isso tão bem que rapidamente tornou obsoletos todos os algoritmos já existentes para essas aplicações. Entretanto, o que mais me chamou a atenção, foi que esses algoritmos funcionavam por um processo matemático que, dadas as entradas e saídas do programa, ele convergia para a solução do problema.

Estamos falando de uma máquina para qual forneço um exemplo de entrada, e comando o que eu quero saber na saída, e ela se auto-programa para a solução.

Nem todo mundo fica espantado ao saber disso, como fiquei, mas o fato de compreender essa possibilidade, de criar um programa dessa forma, abre caminhos para que qualquer pessoa possa elaborar um programa sem a necessidade de conhecimento em programação, sendo necessário, somente, montar um conjunto de exemplos de entrada com a saída desejada. Essa sim é a ideia mais revolucionária.

A concepção do Eyeflow.AI surgiu em 2016, exatamente a partir dessa ideia. Uma plataforma para criação de aplicações de Computer Vision utilizando IA, que oferecesse uma interface muito intuitiva e fácil de usar, habilitando qualquer pessoa a resolver seus problemas, construir suas soluções, e até assistente de voz, chatbots, dentro do seu universo de trabalho/conhecimento, e tudo isso sem precisar estudar anos de programação em códigos arcanos.

Neste momento de pandemia, estamos vivenciando um crescimento acelerado da digitalização das empresas/processos, e, naturalmente, o mundo de TI não estava preparado para esse gigantesco crescimento na demanda. Estamos enfrentando a falta de equipamentos, falta de chips, e em especial a falta de profissionais capacitados em tecnologia. É neste cenário que surge esse novo hype em torno das plataformas, o No-Code.

Para os que não conhecem, No-Code são aplicações que permitem a um não-programador criar um “programa” para resolver sua demanda específica, de uma forma simples, visual e de rápido aprendizado. A ideia é bem antiga e já tivemos várias implementações dessa ideia na história com diferentes graus de sucesso. Um exemplo que temos dessa ideia é o Excel (low-code), onde já vi milhares de modelos de programas (planilhas), supercomplexos, elaborados e desenvolvidos por não-programadores.

Como disse, seguindo a minha intuição e observando as tendências, garanto que as tecnologias No-Code vieram para ficar, pois ao longo dos últimos 20 anos temos visto TI passar a ser determinante em todas as áreas profissionais, e esse movimento só tende a aumentar. No futuro, todas as pessoas – em qualquer área de atuação – necessitarão ser proficientes no uso das ferramentas de software e TI em geral para desempenharem bem suas funções.

Com isso em mente, percebi que o cenário era perfeito para desenvolvermos uma plataforma No-Code que possibilitasse a criação de aplicações de Video Analytics por leigos em tecnologia, porém especialistas em suas áreas de trabalho e negócios, já que a partir do uso de AI os programas poderiam ser criados com base em exemplos.

Nosso objetivo foi entregar uma plataforma simples onde o usuário pode ser capaz de desenhar o que quer, com entradas e saídas de fluxos e foco em seus objetivos finais. A partir daí ele alimenta um conjunto de exemplos, a máquina se auto-programa, o usuário apresenta novos exemplos e observa o resultado. Ao encontrar um erro ele o corrige e retroalimenta a máquina, que por sua vez segue o processo de aprendizagem até acertar tudo.

O Eyeflow nasceu para democratizar o uso de IA, torná-la disponível para todos, e ajudar as pessoas de todo o mundo a criar suas soluções de Video Analytics. Estamos disponibilizando essa tecnologia para que qualquer pessoa ou empresa possa criar, testar, aperfeiçoar, publicar e vender suas próprias aplicações de Computer Vision.

A principal aplicação dessa tecnologia, hoje, é automatizar as tarefas repetitivas e cansativas de monitoração visual. Temos cases em inspeção industrial, monitoração de segurança, e automação de várias tarefas que dependem da visão. Confesso que todos os dias ainda me impressiono ao ver como cada pessoa assiste a uma apresentação do EyeFlow e pensa, imediatamente, em uma nova aplicação para uma necessidade específica em um novo mercado.

E, para aqueles que temem que as máquinas irão tomar seus empregos, eu sempre respondo que os seres humanos, com seus cérebros extraordinários, nasceram para criar soluções para os problemas, e as máquinas são essas criações que irão executar o trabalho. Pensem, por exemplo, dos tratores nos anos 50, e uma série de invenções criadas por nós para possibilitar a nossa própria evolução.

O marketing e a tecnologia estão sempre andando juntos e precisam estar alinhadas para se manterem estáveis. Veja dicas para a evolução do seu negócio

A tecnologia não para de evoluir e, principalmente durante os últimos dois anos, foi perceptível a aceleração de mudanças que já estavam em andamento antes da pandemia de COVID-19. Uma delas é a necessidade de olhar para dentro das empresas e analisar se os processos internos e novas tecnologias estão alinhados com o que o mercado espera delas. 

E não apenas isso: a experiência do consumidor e toda sua trajetória com a empresa também se tornaram ainda mais valiosas.
“É  muito importante lembrar que estamos em um mundo onde o vencedor leva tudo. Antigamente, ter um desempenho médio ou acima da média na maioria dos setores significava que você ganhava um bom dinheiro. Hoje, todos os retornos vão para os 20% de empresas mais lucrativas. Se é isso que os 20% de empresas mais lucrativas estão fazendo – se são elas que estão inventando um caminho melhor – e você quiser fazer parte desse grupo de vencedores, esta é a questão que precisa ser enfrentada.”Chris Gagnon, sócio da McKinsey & Company.


O impacto da transformação digital nas empresas


Pensando nisso, a Qintess adotou a metodologia Brandtech, criada pela parceira GH Branding, que nada mais é do que a reestruturação de negócios buscando gerar mais venda a partir da perspectiva da marca, com foco em performance, geração de leads e criação de oportunidades. 

A abordagem une os conceitos de branding e tecnologia, aproveitando a transformação digital para a criação de novas experiências de marca inovadoras, com foco em ESG (Environmental, Social and Corporate Governance).
Antes dessa transformação, as áreas de marketing e tecnologia sempre foram vistas como independentes e não complementares. Com a transformação digital e o crescimento da importância de uma boa jornada do cliente, uma área acaba complementando a outra e sendo base para dois pontos importantíssimos atuais: Growth e Customer Experience.

O foco na experiência do consumidor

Não é de hoje que temos um consumidor muito mais exigente do que 10 anos atrás, que considera o tempo de pesquisa de produto um investimento, reconhece a diversidade no mercado e não se contenta com pouco.

Por conta disso, as empresas precisaram se adaptar para atender as necessidades do novo consumidor, aprimorando seus mecanismos de relacionamento com inteligência artificial e uma abordagem multicanal.
De acordo com o relatório anual da Salesforce, “State of the Connected Customer“, de 2021, 90% dos clientes estão mais predispostos a fazer outra compra após uma excelente experiência de atendimento. Além disso, 88% dos consumidores esperam que a pandemia acelere a transformação digital das empresas. 

Em negócios B2B a exigência continua. O estudo mostra que 84% dos consumidores estão mais propensos a comprar de uma empresa que demonstra uma maior compreensão de seus objetivos de negócios. Ou seja, quanto maior a conexão com o consumidor, melhor será o relacionamento da empresa com ele.

QTEX: O futuro do Customer Experience


A Qintess desenvolveu, em parceria com a GH Branding e se baseando na metodologia brandtech, a Qintess Total Experience: a fusão de expertises em tecnologia, branding, design, growth hacking e analytics em uma única plataforma. 

A ideia é oferecer ações integradas e automatizadas, proporcionando uma experiência totalmente personalizada e única, que envolve seus colaboradores, clientes, usuários, a comunidade, produto e marca através de todos os canais utilizados pela empresa.
“A QTEX estrutura o marketing de uma organização para torná-lo mais integrado e escalável, com uma equipe dedicada ao entendimento de sua performance, capaz de desenvolver soluções digitais e inovadoras no curto prazo e em paralelo descobrir novos “espaços em branco” (novos modelos de negócios disruptivos) adotando a tecnologia e narrativas sustentáveis como meio, o que fará a diferença na estratégia de negócio nessa mudança de era e na obtenção de retorno sobre os investimentos de maneira sustentável”, explica Gilberto Caparica, Vice-Presidente de Práticas Estratégicas da Qintess.
Quer entender melhor como QTEX e a Qintess podem ajudar sua empresa? Acesse: https://qintess.com/qtex-pt  

O mercado global está em constante transformação e não vai parar tão cedo. Confira aqui dicas, informações e muito mais sobre a revolução Open Finance

O mercado financeiro global está em constante transformação. Com a evolução da tecnologia, as mudanças que vêm acontecendo nos negócios podem ser vistas como verdadeiras revoluções que afetam todo o cenário e as regras desse segmento.

Em uma sociedade extremamente conectada, onde a tecnologia avança em um ritmo avassalador, dados e informações pessoais se tornaram um capital precioso, cada vez mais cobiçado pelas empresas. 

Hoje, é absolutamente tudo sobre dados.

Assim, o conceito de sistema Open Banking surgiu, em meados de 2016 na Europa, com a proposta de centralizar os modelos de negócio no cliente. Em outras palavras, colocá-lo como agente do compartilhamento de suas informações

Com o surgimento da COVID-19, esse processo se intensificou. De acordo com uma pesquisa internacional da Experian, o número de pessoas que opta por compartilhar seus dados por meio de Open Banking triplicou desde o início da pandemia. 

Aqui no Brasil, o Banco Central começou a implementação do sistema no início de 2021. E as mudanças não param por aí: o Open Banking, até o final deste ano, será Open Finance, um sistema que abrange muito mais do que apenas os bancos. 

Essa revolução interfere não apenas no modo como as instituições desenvolvem seus serviços e ofertas, mas também ampliará a concorrência e a eficiência do sistema brasileiro. Mas quais serão os impactos dessa mudança de regras no mercado financeiro?

No dia 12 de agosto de 2021, a Qintess realizou um webinar que reuniu especialistas sobre o assunto. Intitulado “Open Finance: A Revolução do Mercado Financeiro”, o evento teve o objetivo de discutir o conceito e os benefícios do Open Finance, assim como os setores impactados e as novas oportunidades de negócio.

Clique aqui para assistir ao evento na íntegra.

Neste paper, procuramos reunir os principais insights discutidos em nosso webinar, além das previsões para alguns setores como seguros, varejo e investimentos.

Continue lendo e saiba tudo sobre essa revolução!

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O que é Open Finance? 

O Open Finance é uma ampliação do Open Banking. Um sistema financeiro aberto, gratuito e seguro para o compartilhamento de dados que, além de funcionar para bancos, pretende incluir todo o ecossistema financeiro, como corretoras, seguradoras, companhias de câmbio, e fundos de previdência. Assim, o Open Finance contempla processos de Open Banking, Open Insurance, dentre outros. 

De acordo com Celso Kleber, CTO da Qintess, a necessidade de trazer mais competitividade ao setor financeiro e proporcionar uma maior democratização do crédito trouxe reflexões ao órgão regulador. Inicialmente, o Open Banking apareceu como o propulsor central de toda essa transformação dos serviços financeiros. Agora, vem a proposta do Open Finance, trazendo soluções personalizadas, com o melhor serviço e com preços mais justos. 

O objetivo é democratizar diversos tipos de produtos financeiros, para que as empresas possam compartilhar as informações entre elas e o cliente ter o direito de escolher qual instituição oferece as melhores condições para cada serviço.

Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Open Finance é um projeto que democratiza a indústria de dados, permitindo o crescimento da economia. 

“O Open Banking não é mais o que entendemos que o projeto deveria ser. O que está a caminho não é somente uma fusão de bancos com fintechs. O que está a caminho é uma fusão de mídia social com indústria financeira.” – Roberto Campos Neto

Na prática, o Open Finance irá muito além dos bancos. O modelo funciona como uma espécie de rede de dados entre instituições financeiras, que com o aval do usuário, poderá evoluir para uma integração de toda a cadeia de produtos e serviços, tal como varejo e bens de consumo.

Para os consumidores, isso abre um mundo de possibilidades financeiras. Com o Open Finance, os consumidores podem ter acesso mais eficaz a sistemas de poupança, fundos de pensão, seguros, crédito e investimentos.

“Não é só Banking. É Finance mesmo. É tudo. A gente terá em vários canais de distribuição a possibilidade de as pessoas resolverem suas questões financeiras, por ali mesmo. Os canais de distribuição serão exponenciados.”  Fábio Lins (Banco Original), no Webinar A Revolução do Open Finance

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Quais serão os benefícios do Open Finance? 

Para o usuário:

O movimento Open Finance fornece autonomia e propriedade ao usuário com relação ao compartilhamento de dados, fazendo com que ele possa se beneficiar da livre concorrência e das melhores condições em todo o ecossistema de serviços financeiros. O resultado? Mais liberdade e redução de burocracias.

Para Leandro Nóbrega, Líder de Operações da América Latina na Belvo, há, no Brasil, um problema ainda maior que a desbancarização: a sub-bancarização, ou seja: o usuário possuir conta aberta em um banco mas não acessar os produtos financeiros e não movimentar o dinheiro. Isso se dá por diversos motivos, seja pelo formato inadequado ou pelas taxas elevadas, por exemplo.

É por isso que com o Open Finance o usuário terá muito mais controle sobre a própria vida financeira, e tudo em um só lugar. Compartilhando suas informações, as instituições conhecerão mais o seu perfil e desenvolverão as melhores ofertas.

Para as empresas:

Com os dados do usuário, as empresas possuirão maior embasamento para ofertas assertivas e condições de produtos, além de outros benefícios. Nesse sentido, o Open Finance também contribuirá para o surgimento de novos modelos de serviços no mercado. 

No setor varejista, o novo sistema vai trazer uma série de oportunidades, já que o compartilhamento de informações permitirá a criação de opções de parcelamento e financiamentos customizados às condições financeiras dos clientes.

Segundo Fábio Lins, Superintendente Executivo de canais, Pix e Open Banking do Banco Original, o Brasil entra de fato em uma grande trajetória de democratização dos serviços financeiros não somente para as pessoas físicas, mas também para as empresas. Principalmente para os microempreendedores individuais, que tiveram os seus negócios prejudicados pela pandemia e nesse momento de retomada vão precisar de um apoio maior.

“Antigamente o processo era ‘inside out’, ou seja: o cliente precisava obedecer às regras de quem detinha suas informações. Hoje, o movimento é ao contrário: o cliente dita as regras sobre o produto que quer consumir. Assim, o business começa a ser gerado em cima disso: o cliente no centro de tudo.” Leandro Nóbrega (Belvo) no Webinar A Revolução do Open Finance

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Quais dados serão compartilhados? É seguro?

No Brasil, a implementação do sistema será gradual e realizada em fases. Até o final de 2021, está previsto o compartilhamento, entre as instituições, das seguintes informações do usuário: dados cadastrais e transacionais de clientes relacionados a conta de depósito; cartão de crédito; operações de crédito; conta-salário; operações de câmbio; credenciamento em arranjos de pagamento; investimento; seguros e previdência complementar aberta.

Importante: o compartilhamento dessas informações só acontece com a autorização do usuário.

Segundo o Banco Central, o usuário poderá escolher como, quando e com qual instituição participante irá compartilhar os dados, e poderá interromper esse consentimento a qualquer momento. O processo será 100% digital e realizado dentro de um ambiente totalmente seguro.

Leandro Nóbrega ressalta que a segurança não é um estado, e sim um sentimento. Segundo ele, a pessoa da ponta precisa se sentir segura. Assim, é preciso disseminar toda uma educação digital para que o usuário possa aproveitar essa nova estrutura.

“O Open Banking foi construído em cima da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados); assim, possui todos os protocolos de segurança e proteção.” Luiz Gustavo Nugnes (TecBan), no Webinar A Revolução do Open Finance

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Quando será a implementação no Brasil?

Ao todo, são 4 fases de implementação do conceito até chegar-se, efetivamente, ao Open Finance. Veja quais são elas:

Fase 1 (01/02/21)

Compartilhamento das informações sobre canais de atendimento, serviços e produtos financeiros das instituições. O cliente ainda não participa.

Fase 2 (13/08/21)

O cliente poder compartilhar, com as instituições que desejar, dados cadastrais, transações em conta e informações sobre cartões e operações de crédito.

Fase 3 (30/08/21)

Consumidores terão acesso a serviços como pagamentos e propostas de crédito não apenas nos canais das instituições financeiras.

Fase 4 (15/12/21)

Ampliação do conceito Open Banking para incluir mais opções de dados que poderão ser compartilhados. Aqui, chega-se ao Open Finance.

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O Open Finance e as seguradoras

Com o compartilhamento dos dados do cliente entre as instituições, surge o conceito de Open Insurance – que impacta o setor de seguros.

Assim, os produtos, serviços e informações de uma seguradora ficam disponíveis para o consumo das outras. Com a chegada do Open Insurance, a quantidade de informações compartilhadas pelos clientes permitirá que as organizações possam desenvolver produtos específicos para cada um dos usuários

De acordo com Eduardo Fraga de Melo, diretor na SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), os seguros já estão mais presentes na vida do usuário do que ele imagina. Enquanto dirige, por exemplo, o rastreador do carro e o seguro contratado para o automóvel recebem informações; quando utiliza o plano de saúde ou o seguro de vida, também.  

O Open Insurance possibilita que as instituições explorem novos serviços de seguros. Um deles, por exemplo, seria a cobertura em desastres naturais, que têm acontecido com muito mais frequência por conta das alterações climáticas.  

Esse foco no cliente final irá impactar positivamente a competição entre as empresas: as instituições precisarão estar empenhadas em utilizar da melhor forma as informações que possuírem sobre seus clientes se desejarem alcançar sucesso no mercado.

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O Open Finance e o varejo

O Open Finance permitirá que os usuários compartilhem seus dados financeiros com praticamente qualquer empresa. Assim, vários setores da economia poderão desenvolver novos produtos e serviços para os clientes, e o setor varejista não fica de fora dessa.

Esse compartilhamento de dados possibilitará aos varejistas desenvolver opções de parcelamento e financiamentos personalizados às condições financeiras de seus clientes. As informações de transações, por exemplo, permitirão aos varejistas saber o quanto eles estariam dispostos a pagar por um produto.

Além de reduzir o nível de inadimplência das operações, será também uma forma das empresas diminuírem gastos com sistemas de recuperação de dívidas e provisões de devedores, por exemplo. 

Ampliando ainda mais possibilidades, essas informações poderão ser utilizadas na criação de campanhas personalizadas. Detectando, por exemplo, que o cliente contratou um financiamento imobiliário, a empresa poderá enviar à ele propagandas sobre móveis e eletrodomésticos.

“Segundo o BC, até o final deste ano serão mais de 700 empresas participando desse ecossistema. A expectativa é que elas possam oferecer ao cidadão soluções personalizadas com preços mais justos.” Celso Kleber (Qintess), no Webinar A Revolução do Open Finance

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O Open Finance e os investimentos

No âmbito dos investimentos, uma das grandes expectativas com a chegada do Open Finance é a portabilidade

É esperado que os usuários possam migrar seus investimentos de uma plataforma a outra com mais facilidade e inteligência. Dessa forma, haverá um aumento na competitividade – com o usuário adquirindo mais autonomia no mercado.

As empresas vão precisar estar muito à frente do cliente, ofertando seus produtos exatamente onde ele está consumindo. Assim, as prateleiras das instituições ficarão mais diversificadas, com maior disponibilidade de produtos concorrentes. 

Tudo isso reflete uma certeza para a maioria dos players de investimentos: com o compartilhamento de dados, o cliente estará no centro do mercado. Atualmente, algumas instituições já disponibilizam produtos e serviços de terceiros em suas plataformas. Com o Open Fiance, a tendência é que isso aumente ainda mais.

Somado a isso, segundo dados da Economática, temos um mercado mais maduro e conveniente para investimentos. Só em 2020, a B3 ganhou mais de 3 milhões de investidores pessoa física até outubro, um aumento de 80% em relação ao mesmo período de 2019. Nas instituições, foram registradas 27 ofertas primárias de ações, contra apenas cinco no ano anterior. 

Em 2021, o setor promete continuar aquecido: 13 empresas já estrearam na B3 esse ano, cinco pediram autorização e 37 operações já estão em análise.

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O Open Finance e a tecnologia

Para entendermos o processo tecnológico que está por trás do sistema Open Finance, precisamos falar sobre as APIs.

A Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicativos em português, é o recurso que possibilitará o compartilhamento de informações entre as instituições de maneira padronizada. E essa interface não surgiu com o Open Banking: ela é um importante elemento universal da tecnologia que é usado para conectar sistemas em diversas áreas.

Serão as APIs que permitirão a troca de dados de clientes entre as instituições. Todas elas receberão e enviarão os dados no mesmo padrão, e esse processo será supervisionado e regulado pelo Banco Central.

E aqui está o maior obstáculo: as instituições precisarão encontrar soluções para os desafios que a implementação do sistema vai trazer em termos de desenvolvimento de tecnologia e integração. 

As APIs não só terão que garantir uma transmissão segura de dados, mas também seguir os padrões definidos pelo regulador. E se isso não for realizado de maneira correta, os custos dessa jornada, para as instituições, poderão ser enormes.

No Reino Unido, por exemplo, a expectativa era que a implementação do Open Banking custasse aproximadamente 1 milhão de libras por instituição. Entretanto, o processo gerou custos de 1,5 bilhão de libras ao todo, considerando os nove maiores bancos do país.

Isso porque esse processo não inclui apenas o desenvolvimento de APIs, mas também a criação de outros elementos, como reports regulatórios, integrações com o diretório de participantes e a gestão de consentimento.

É por isso que as instituições, se quiserem reduzir significativamente o custo e o tempo da operação, precisarão realizar parcerias com empresas de tecnologia que desenvolvam soluções estratégicas para a implementação e integração do sistema.

Assim, é possível focar no que realmente importa: em novas ofertas e soluções que gerem valor a seus consumidores, garantindo vantagem competitiva frente aos concorrentes.

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Conclusão

Na era da informação, os dados se tornaram o capital mais valioso que uma empresa pode ter a respeito de seus clientes. Para alguns especialistas, inclusive, eles seriam o “novo petróleo” da atualidade – e um grande combustível para o futuro.

O Open Finance vem como uma nova proposta de modelo de negócios que simplifica os processos do mercado financeiro através do compartilhamento de dados, acelerando inovações, ampliando os canais de distribuição e atendimento e gerando novas receitas por meio de plataformas digitais.

Para os usuários, o Open Finance representará transparência e controle sobre informações – além do surgimento de melhores condições em todo o ecossistema de serviços financeiros. 

Para as empresas, os impactos dessa revolução estarão refletidos, principalmente, na ampliação da concorrência entre as instituições, já que o foco estará centrado 100% no cliente; e no surgimento de novos modelos de negócio.

Mas existe, também, outro impacto que precisa ser levado em consideração: o tecnológico.

Agora, neste exato momento, estão sendo desenvolvidas as soluções que moldarão o futuro das instituições financeiras. E, assim como o Open Banking vem para simplificar processos no mercado, é papel das empresas de tecnologia simplificar ao máximo a implementação do sistema.

Aliando expertise, conhecimento de negócio, segurança e tecnologia, estamos desenvolvendo uma solução capaz de turbinar a adaptação das instituições ao contexto digital Open Finance, criando experiências inovadoras aos consumidores, sem descuidar dos sistemas legados.

O Open Finance é uma realidade e o desafio foi lançado.

Fale conosco para saber mais sobre o Open Finance by Qintess!

Este artigo procura explorar vários benefícios e casos de uso para o blockchain na Gestão da Cadeia de Suprimentos.

Blockchain, a tecnologia de Registro de Transações por trás do Bitcoin e outras moedas virtuais, é uma potencial Virada de Mesa no mundo financeiro, mas outra área onde ela é uma grande promessa é na Gestão da Cadeia de Suprimentos. Este artigo procura explorar vários benefícios e casos de uso para o blockchain nessa área e inicia uma discussão sobre os desafios para mover os processos da Cadeia de Suprimentos para Blockchain (Cadeia de Blocos).

— Oswaldo Bernice jr. – Analista da Qintess Solutions Ltda.

Introduçao

Gestão da Cadeia de Suprimentos exerce um importante papel no crescimento dos negócios de qualquer indústria. Nos dias de hoje não são as empresas que competem e sim suas cadeias de suprimentos. Essa é a razão pela qual as empresas agora estão mudando o foco em transformar a Gestão da Cadeia de Suprimentos com os avanços tecnológicos. As novas tecnologias prometem grandes oportunidades com esse avanço. O uso de blockchain na cadeia de suprimentos tem o potencial de alavancar transparência e rastreabilidade assim como reduzir custos administrativos com conexões em rede muito mais seguras

O que é Blockchain

Blockchain é um tipo de database para registra transações digitais. O nome vem de sua estrutura, na qual registros individuais, chamados blocos, são interligados numa lista única, chamada cadeia (chain). Ele difere de um banco de dados típico na maneira que armazena os dados. Blockchain armazena os dados em blocos que todos encadeados. Quando um novo dado chega, ele é inserido em um novo bloco. Quando o bloco é todo preenchido ele encadeado ao bloco anterior, de forma a criar uma ordem cronológica estruturada. Essa cadeia de blocos decentralizada é imutável, o que significa que o dado é imputado de forma irreversível. No contexto das transações financeiras Bitcoin, significa que as transações são permanentemente armazenadas e disponíveis para qualquer que tenha uma identificação nesse contexto. A vantagem exclusiva do Blockchain é sua capacidade de resistir a modificações e assegurar transparência transacional fim-a-fim. O termo contábil Livro Razão (ledger) é uma estrutura “append-only”, onde o dado somente é adicionado e não pode ser modificado ou apagado, Usando Blockchain em Cadeia de Suprimentos permita aos usuários rastrear os produtos ao longo de seu ciclo de vida completo, da origem ao consumo final ou descarte.

VALOR DO BLOCKCHAIN NO SUPPLY CHAIN

Cadeia de suprimentos representam todos os pontos envolvidos na criação e distribuição de bens, da matéria prima ao produto acabado, o qual está na posse do consumidor final. No ritmo dos dias de hoje, num ambiente altamente competitivo, as circunstâncias estão criando uma demanda por um modelo mais efetivo de entrega de serviços aos consumidores. É cada vez maior número de parceiros e fornecedores que colaboram para produzir e entregar um produto na cadeia de suprimentos da indústria em geral. A cadeia de suprimento de hoje é altamente fragmentada com silos de informação que tornam praticamente impossível o compartilhamento de informação entre parceiros e distribuidores em Tempo Real sem a perda da qualidade da informação. Além do mais, a falta de transparência na Cadeia de Suprimentos torna extremamente difícil investigar e responsabilizar pessoas por atividades ilegais que tenham ocorrido ao longo do processo, o que explica os inúmeros casos de fraudes, trabalho escravo e vários escândalos que nessa cadeia que ferem as reputações e custam milhões para as companhias envolvidas.

O Negócios necessitam plataformas de tecnologias que lhes empoderem a visualizar seu produto em cada estágio do se ciclo de vida, em tempo real, da matéria prima ao consumidor final.

Um blockchain seria um Livro Razão Digital distribuído e descentralizado gravando as diversas transações entre as diversas partes numa verificável, inviolável e transparente maneira.

O Livro Razão pode, também ser programado para disparar transações automaticamente. Para as redes de moedas virtuais (Bitcoin, Etherium, etc) que são designadas para substituir os objetos fiduciários, a principal função do blockchain é permitir uma ilimitada quantidade de partes privadas transacionarem de forma anônima e segura sem a intermediação de uma central. Para as Cadeias de Suprimentos, isto permite a um determinado número de partes proteger seus negócios contra atores maliciosos enquanto suportando uma boa performance. O uso de blockchain pode ajudar a registrar os valores, datas, localização, qualidade, certificação, e outras informações relevantes para efetivamente gerir a Cadeia de Suprimentos.

APLICAÇOES TRADICIONAIS VERSUS BLOCKCHAINED

O Livro Razão Tradicional e os ERP (Enterprise Resource Planing) que usamos agora não permitem que parceiros vejam fielmente todo o fluxo de informações relevantes, inventários e o dinheiro envolvidos nas transações da Cadeia de Suprimentos. Por exemplo uma simples transação envolvendo um revendedor dos produtos de um fornecedor e um banco que provê o capital de giro desse fornecedor participam de um pedido. A transação envolve fluxo de informações fluxo de inventário e fluxo de capital. Note que esse dado fluxo não contabiliza no Livro Razão os dados de todos os três participantes envolvidos. E pelo ERP por melhor que seja, a Auditoria Manual e Inspeções não tem condições de fielmente conectar o fluxo de informações dos três, o que torna quase impossível a eliminação de erros de execução, Tomar Decisões e resolver conflitos desse fluxo de vendas.

Com a aplicação de blockchain para suportar esse cenário acima na medida que os passos são executados e os blocos são registrados em cada passo, a mesma informação fica disponível a todos os participantes em Tempo Real:

è A revenda coloca o pedido no fabricante. O banco financia o fabricante.

è O fabricante fatura e envia o produto à revenda.

è A revenda paga ao fabricante.

è O fabricante paga ao banco.

è O banco liquida o empréstimo

è A revenda retorna o produto danificado e não vendido ao fabricante, notifica e o fatura.

è O fabricante reembolsa a fatura da revenda.

BANEFÍCIOS DAS APLICAÇÕES BASEADAS EM BLOCKCHAIN

Rastreabilidade Melhorada

A eficiência operacional recebe um grande incremento pelo mapeamento e visualização da Cadeia de Suprimentos Corporativa, a sociedade e os consumidores também, têm colocado pressão sobre os fabricantes para prover mais informação sobre procedência, autenticidade e ciclo de vida de produtos antes de chagarem ao consumidor final.

O blockchain ajuda as organizações a entender sua cadeia de suprimentos e responder aos consumidores com dados reais, confiáveis e imutáveis. Algumas vezes os produtos finais necessitam um “recall” devido a problemas de produção ou de matéria prima que podem prejudicar ou ferir o consumidor e que foi detectado somente após o envio. Como já noticiado, o gasto para fazer um “recall” é muitíssimo menor que o prejuízo com indenizações e desgaste de imagens além dos males que podem ser causados a milhões de consumidores. A tecnologia blockchain viabiliza a rastreabilidade dos produtos por reduzindo as falsificações e por permitir conduzir um recall dos produtos distribuídos.

Global Brand Counterfeiting Report, 2018 (https://www.businesswire.com/news/home/20180515005775/en/Global-Brand-Counterfeiting-Report-2018-2020— ResearchAndMarkets.com ) estima-se que os prejuízos globais sofridos com as falsificações acumularam 323 Bilhões de dólares no ano de 2017, Falsificações de produtos ao consumidor final totalizaram 188 Bilhões de dólares em perdas de receita somente na área farmacêutica. O Blockchain empregado aqui permitiria que o indivíduo pudesse verificar precisamente e eticamente como é preparado seu produto.

Falsificações e fraudes também são comuns em certificações, diplomas e identificações oficiais. Aqui o uso de blockchain teria um papel decisivo na verificação e combate transparente destes documentos por sua guarda permanente e imutável de registros.

TRANSAPARÊNCIA

Gerenciar todas as ramificações da cadeia de valores para criar e distribuir bens é extraordinariamente complexo. Dependendo do produto a cadeia pode se espalhar por centenas de estágios e múltiplas localizações geográficas entre países, a multiplicidade de faturas e pagamentos tem vários indivíduos e entidades e estende-se ao longo de meses. Devido à complexidade e falta de transparência dessa forma atual, existe um grande interesse em como o blockchain pode transformar a cadeia de suprimento e a indústria da logística. A transparecia produz confiança por capturar os pontos chaves, como certificações e autenticações, e então prover o acesso público a esses dados. Uma vez registrada a informação desta maneira em blockchain, sua autenticidade pode ser verificada e atestada por organizações competentes e executadas em Tempo Real. A maioria da indústria vale-se destes atestados para empregar produtos de outros fabricantes ou até seus produtos com rótulo em branco (sem rótulo), reembalando ou compondo o seu próprio produto final antes de rotular e entregar os seus consumidores. O emprego de blockchain facilita manter um olho de águia sobre sua cadeia de suprimentos como feito na plataforma chamada TradeLens (https://www.tradelens.com ) da maior transportadora marítima de containers do mundo, a gigante dinamarquesa, Maersk. Ela manuseia, e rotula de forma apropriada as cargas de seus clientes e usando o blockchain, dá-lhes toda a informações de rastreio sobre suas cargas em tempo real.

Melhoria na produção de drogas controladas

Conformidade regulatória e registro de circulação é uma grande preocupação da indústria farmacêutica dada a quantidade de pacientes dependentes de drogas controladas. A cadeia de produção deve permanecer eficiente e evitar o desabastecimento ou sobre produção dos medicamentos. A automatização do processo de controle dessas drogas reduz os conflitos e custos de acompanhamento e elimina os erros relacionados ao reporte manual. A Conformidade do blockcahin fomenta a governança corporativa por prover a informação em tempo real e incrivelmente distribuída para os responsáveis envolvidos. E por último, blockchain melhora o controle e conformidade regulatória de equipamentos médicos, receituários, drogas, manufaturas e outros bens de consumo da área médica.

No Brasil SPED e o Bloco K

O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED – http://sped.rfb.gov.br ) que compõem um complexo de relatórios e demonstrativo das atividades das empresas brasileiras à receita propõe em uma de suas iniciativas o acompanhamento das movimentações de estoque da empresas – o Bloco K . Porém, encontra uma grande barreira de adoção impostas pelas empresas, em especial as indústrias, por temerem o vazamento de seus valiosos segredos industriais, ou seja, tornando-se público os dados de consumo de certos compostos e ingredientes possam-se inferir as fórmulas de seus produtos.

Neste caso, o emprego do blockchain permitiria o registro de dados de forma tokenizada sem que seja necessário revelar a identidade de um fornecedor ou consumidor específico, além do próprio acesso as informações ser feita de maneira restrita aos participantes de dado ciclo da cadeia de suprimentos por usarem um HASH compartilhado e assim garantir a autenticidade e confiabilidade do dado disseminado em tempo real.

NFe e Blockchain

Outro aspecto organizacional que poderia se valer do emprego do blockchain é o da criação, armazenamento e consulta das notas de venda e circulação de mercadorias na qual se baseiam as Notas fiscais eletrônicas, NFe, que vinculada à cadeia de suprimentos da empresas viria se tornar uma grande aliada ao controle e conformidade da cadeia de distribuição contando ainda com investimentos do governo, um dos principais interessados, além de endereçar direta ou indiretamente as necessidades de ESG do ambiente corporativo.

Uma das mais recentes inciativas favorecendo a adoção do blockchain é uma emenda à Medida Provisória nº 983 de 2020 de autoria da Senadora Katia Abreu permitindo o uso de blockchain para a assinatura das NFe no lugar do uso de certificados digitais diminuindo o custo de aquisição e manutenção gasto com os mesmos.

CONCLUSÃO

Como discutido aqui, existe um enorme espaço para desenvolver a cadeia de suprimentos em termos de rastreabilidade fim-a-fim, aceleração da entrega de produtos, coordenação e financiamentos.

Blockchain pode ser uma poderosa ferramenta para endereçar as deficiências dessa cadeia. Uma estratégia de Cadeia de Suprimentos visando coletar o benefícios da transparência, confiabilidade e acompanhamento dos dados fim-a-fim requer a inclusão da capacidade tecnológica do Blockchain bem como engajamento do mercado em conduzir experimentos pilotos com diferentes tecnologias e desenvolver novas regras para construir um ecossistema de recursos correlatos, porem o investimento trará um enorme benefício como resultado.

Créditos:

Puneet Kakkar* Department of Oracle ERP Architect, Scientific Games Corporation, Las Vegas, Nevada, USA

O universo digital está crescendo muito rápido e isso é notório. Dentro do contexto empresarial, quem deve lidar com a agenda da empresa? Confira:

Em um estudo de 2019, foram analisados padrões de contratação e o escopo da função de CDO – Chief Digital Officer – nas 2.500 maiores empresas listadas em bolsa. A pesquisa descobriu, então, que a taxa de criação de cargos de CDO diminuiu fortemente na comparação com o levantamento anterior, feito em 2016. Apenas 54 empresas pesquisadas (2,2%) haviam criado uma nova e distinta posição de CDO em 2018, em comparação com 124 que o fizeram em 2017 e 160 em 2016. Dessa forma, a consultoria afirma que “2016 foi o ponto mais alto na contratação de CDOs”. A explicação? “Os líderes de muitas empresas agora acreditam que colocar uma única pessoa no comando da transformação digital pode não ser a melhor abordagem, porque é uma prioridade estratégica intrínseca em todo o negócio. A agilidade se torna crítica para a sobrevivência”, afirmou o relatório. Um outro estudo, este feito pelo Fórum Econômico Mundial, mostra que o mandato médio de um CDO é de 31 meses ― o mais curto de todos os cargos “C-Level” ― e esse número está caindo. Além disso, mais de três quartos deles deixam a empresa imediatamente após seu mandato como CDO.

Que o universo digital está se expandido, todos nós já sabemos. Mas uma pergunta pode ser feita em um contexto empresarial: quem deve liderar essa agenda dentro das empresas? À medida que negócios digitais e negócios se tornam um no mesmo grau, as empresas precisarão de um único líder para a função? Se um líder assume a responsabilidade pela transformação digital for um executivo existente, precisamos ter um nome centralizado?

Existem lideranças de empresas que pensam na verdadeira oportunidade digital como aquela que é centrada na receita. Ou seja, a maior oportunidade é vender produtos e serviços existentes ou novos por meio de canais digitais, como o site da empresa ou aplicativo móvel. Se for esse o caso, pode parecer lógico ter um líder de marketing ou vendas centradas no cliente da empresa liderando a função. Mas e se levarmos em consideração aspectos como ferramentas que incluem a infraestrutura de governança e aplicativos responsáveis ​​por gestão de dados utilizados nas iniciativas digitais? Os líderes de funções centradas no cliente podem não ter experiência ou conhecimento nas áreas necessárias para influenciar cada uma delas. Logo se pensa em áreas de Analytics para essa liderança. Em um outro prisma, também existem as estruturas relacionadas à tecnologia tradicional, com o papel de CTOs ou CIOs. Em contrapartida, da mesma forma, esses papéis não têm responsabilidades de atendimento ao cliente, e isso os coloca em desvantagem ao sugerir e liderar oportunidades que devem beneficiar os clientes.

Será que, uma vez que as primeiras ondas de transformação são efetivamente introduzidas, com programas estabelecidos, o título pode não ser necessário? Será que uma estrutura de investimento para as mudanças podem ajudar a garantir que o portfólio de inovação (com foco em receitas/clientes ou redução de custos) seja gerenciado de forma mais eficaz?

Expandindo mais o que a pesquisa do começo dessa publicação diz, estendo a pauta “agilidade”. Com foco em habilidades em papéis que fazem a mudança acontecer nas camadas táticas e operacionais, recebendo os direcionamentos da camada estratégica da empresa. E quais são elas? São habilidades associadas ao desenvolvimento ágil.

A transformação digital requer desenvolvimento ágil que se concentra no desenvolvimento de projetos de forma iterativa. Agile Coachs, Scrum Masters, Product Owners. User Experience são os papéis que conduzem essa transformação. Os Agile Coachs formulam um caminho de transformação pautado no chamado “fluxo de valor”; os Scrum Masters enfatizam as pautas, relatórios e reuniões frequentes de toda a equipe para mapear as fases de desenvolvimentos e projetos. Os Product Owners são responsáveis pelo produto que está em desenvolvimento. Eles definem a visão do produto no curto, médio e longo prazo, traçando o caminho de desenvolvimento para entrega de valor. Por fim, os times de User Experience atuam nas experiências do cliente e a experiências dos funcionários, dependendo de para quem um determinado produto ou projeto é direcionado.

A revolução digital está chegando e, embora possa parecer que o ritmo das mudanças está rápido agora, só vai ficar mais rápido. E todos podemos (precisamos) ser líderes digitais. Para isso, é necessário discutir habilidades junto aos papéis e cargos tradicionais. Essas habilidades combinam disciplinas de negócios e conhecimento técnico. E demandam o direcionamento que a empresa quer seguir.