Nesse cenário, a construção e a gestão de times se tornam chave, em que o papel dos gestores é vital. Para isso, eles tiveram de se transformar e se adequar às novas exigências de um mercado que muda constantemente para ficar em linha com os perfis de profissionais que hoje fazem a diferença e podem levar a empresa a altos patamares. Precisam recrutar com eficiência e garantir gestão capaz de atrair, formar e reter talentos da nova era.
Destaco a seguir cinco aspectos importantes que não podem faltar na estratégia de um bom gestor para construir e gerir bons times.
1 – COMUNICAÇÃO
A comunicação é a base do crescimento e faz parte do que motiva todos os nossos colaboradores. Sem comunicação aberta, não podemos relatar nossos valores, DNA, metas e conquistas.
É importante relatar novos fechamentos de contratos e cases de sucesso, bem como indicar treinamentos, aberturas de novos sites, necessidades de contratação e campanhas comerciais em toda a empresa. Sem esse discurso, não há engajamento.
A comunicação é relevante para estabelecer transparência, integrar todos os membros da equipe e promover a colaboração para cada objetivo único em direção ao crescimento e resultados positivos.
2 – QUALIFICAÇÃO
Nossa divisão de operação exige qualificação para que possamos oferecer continuamente produtos e serviços inovadores e essa qualificação precisa ser contínua. Deve ser acionado por meio de treinamentos, participação em eventos de mercado, networking e interação contínua com parceiros e clientes.
A tecnologia de hoje é essencial, mas pode se tornar obsoleta em um instante. Assim, o aprendizado deve ser amplo e contínuo. Essa é a única forma de criar uma empresa sustentável, garantindo sua posição no ranking e potencializando sua evolução.
A qualificação aprimora as habilidades de nossos profissionais; garante uma busca futura dedicada ao conhecimento que antecipa as ações da empresa. É necessário um compromisso com a proatividade, fortemente característico das gerações Y e Z.
3 – COLABORAÇÃO
Um provérbio africano, de autor desconhecido, diz o seguinte: “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá junto.” A era da transformação subscreve essa ideia com seus modelos de trabalho disruptivos e metodologias ágeis. Metodologias que, sob um modelo colaborativo, requerem grupos multidisciplinares formados por profissionais de diferentes idades, competências e habilidades. Assim, é possível alcançar resultados surpreendentes e inovadores.
Além disso, a integração provocada por um modelo colaborativo proporciona resultados intangíveis valiosos, como a construção de um ambiente de trabalho harmonioso, participativo e descontraído, no qual todos se sintam à vontade e prontos para contribuir. Todos ganham.
4 – PROATIVIDADE
A proatividade está intimamente relacionada com a motivação. Uma pessoa proativa é alguém que está motivado. O ambiente se torna altamente produtivo quando a equipe conta com profissionais que tomam iniciativa. Em geral, essas pessoas também são criativas e estão sempre trazendo novas ideias e compartilhando conhecimento.
A proatividade está presente de diversas formas. Por exemplo, um profissional que oferece assistência a um colega ou se oferece para colaborar em um projeto. Embora isso possa significar dedicar mais tempo e esforço, demonstra um profissional que pensa como membro da equipe, não como indivíduo.
5 – PAIXÃO
Paixão não está relacionada com qualificação. Às vezes, pessoas altamente qualificadas são apáticas em seus deveres e são eclipsadas pelos movidos pela paixão. São essas pessoas que crescem na carreira e atingem patamares inimagináveis.
Imagine, por exemplo, uma equipe comercial sem paixão pelo que faz. Como eles se comportariam diante do cliente ao oferecer uma tecnologia ou um produto? Certamente, isso não promoveria qualquer credibilidade. Não chamaria a atenção do cliente e não o motivaria a adotar a solução proposta.
A paixão é necessária em tudo o que fazemos e se manifesta por meio de nossas ações e nossa dedicação. Este é o combustível para o sucesso.