Autor: Gustavo Bortotti

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Hiperautomação, além de ser uma filosofia, é como um exército sincronizado de robôs virtuais que atuam em diversos campos dentro de uma corporação que visa a otimização por meio da redução de tempo de trabalho e eliminação de erros.

Ficou complicado? Calma, nós vamos te ajudar! Em outras palavras, a hiperautomação se refere ao uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, machine learning e automação de processos robóticos (RPA), para automatizar tarefas que antes eram concluídas por humanos.

No entanto, a hiperautomação não se refere apenas às tarefas e processos que podem ser automatizados, mas também ao nível de automação. Quanto mais tecnologias executando, aprendendo e se remodelando, mais robusta é a hiperautomação.

A hiperautomação vem substituir de vez a mão de obra humana?

Não pense que a hiperautomação se destina a substituir inteiramente os humanos. Em vez disso, pense nela como um aliado que está lhe salvando de tarefas tediosas, repetitivas e que geram retrabalho.

Dessa forma, o colaborador é libertado de tarefas repetitivas e de baixo valor para se concentrar nas que são de maior valor para a organização. Juntos, a automação e o envolvimento humano ajudam as empresas a fornecer experiências superiores ao cliente, reduzindo custos operacionais e aumentando a lucratividade.

RPA: a origem de tudo

Para você entender, a primeira onda de tecnologias de automação que dominou – e ainda domina – foi baseada amplamente na automação de processos robóticos.

O RPA possui uma visão computacional que envolve o uso de robôs virtuais para mimetizar tarefas humanas morosas e repetitivas. Portanto, esses processos são baseados em regras e utilizam dados estruturados para concluir ações. Ou seja, a padronização das tarefas permite que o RPA, e também a hiperautomação, sejam incrementadas aos processos.

Ao contrário da Inteligência Artificial, que busca simular o intelecto humano, o RPA se concentra exclusivamente nas ações humanas. Com a hiperautomação, os trabalhadores digitais operam ao lado dos humanos para oferecer eficiência incomparável.

Um exército invisível

Ao usar uma combinação de tecnologias, como o RPA, iBPMS e Machine Learning, a hiperautomação geralmente supera algumas das limitações impostas pela execução manual (por quê não artesanal?) de tarefas.

Esse exército invisível de robôs virtuais permite que as organizações ultrapassem os limites dos processos individuais e automatizem quase todas as tarefas tediosas e escalonáveis.

Entretanto, essa visão computacional de tarefas requer planejamento e implementação cuidadosos. é preciso um estudo minucioso para entender como as tecnologias digitais se encaixarão em seus fluxos de trabalho existentes.

Outro atributo importante da hiperautomação é a integração, tanto de tarefas quanto de setores e tecnologias. Além do mais, para alcançar escalabilidade nas operações, várias tecnologias de automação devem funcionar juntas de forma integrada e sincronizada.

O planejamento cuidadoso, a implementação e a melhoria dos processos são realizados por meio do gerenciamento inteligente de processos de negócios, o famoso iBPM. Por essas razões, iBPM é a engrenagem central da hiperautomação.

A hiperautomação na aplicação de inteligência tributária

Quer um exemplo palpável de hiperautomação? Inteligência artificial tributária.

Tem atividade mais repetitiva e padronizada que as realizadas na área tributária? Esse é um campo fértil para implementação de diversas tecnologias para executar as tarefas de forma mais rápida – cerca de, no mínimo, 200 vezes – e sem erros.

E por se tratar de uma inteligência artificial, além de executar as tarefas pré programadas, ela aprende novas soluções e geram hipóteses por meio do Machine Learning.

Muito além de executar processo de forma repetitiva, ele garante que não exista qualquer erro e, automaticamente, não gere as terríveis multas e auditorias. Ou seja, a aplicação de inteligência tributária para gerar automações, que vai além executar tarefas, também analisa contextos e evita dores de cabeça.

Para isso, a fim de agilizar os processos, a hiperautomação tributária aprende com as regras da legislação e utiliza as informações para identificar falhas, desvios e riscos. Veja o que mais a hiperautomação é capaz de fazer nesse setor:

●        Inteligência para analisar contextos em:

○         imagens;

○         PDF’s;

○         Textos (e-mails, sites, documentos);

○         identifica palavras-chave;

○         acessos a sistemas e portais que não são de responsabilidade da própria empresa.

●        Identificar oportunidade de aplicar regras de negócios para garantir os ganhos supracitados acima.

Hiperautomação serverless é possível

Se você leu com entonação de pergunta, fez errado. É uma afirmação. Certamente deve estar se perguntando como, já que a hiperautomação exige tantos componentes e ferramentas tecnológicas.

Basicamente, o exército de robôs de uma célula de hiperautomação é distribuído em um parque de máquinas que já são utilizados por humanos em outras atividades diversas. E isso só é possível pois os robôs rodam em background, sem interferir nas atividades do dia a dia.

E qual a vantagem de se fazer isso? Puramente econômica, já que não é preciso investir em servidores centralizados de alto custo. Todo o processamento passa a ser distribuído

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Este post foi escrito por Gustavo Bortotti, Gerente de Relacionamento da  ! Solutions, uma empresa com uma década de expertise em Automação de Processos que está fazendo parte da aceleração de startups pela Qintess Ignite 2021.